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João Pessoa - PB, Tabira - PE, Brazil
Profissional graduado em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade FASP/ISEC, João Pessoa-PB. Natural da cidade de Tabira no alto sertão do pajeú pernambucano, terra de grandes poetas e estudiosos da cultura regional. Também, um cidadão pessoense de coração há oito anos, e de fato apaixonado pela capital paraibana que de tanta beleza e oportunidades nos deixa encantados por esta terra.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

MAIS UMA CONQUISTA DE ALUNOS E PROFESSORES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – UFPB

Realizado nesta sexta feira, 09 de abril de 2010 no auditório do DEF - UFPB, o lançamento do livro OFICINA DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS. Obra comandada pelo professor Dr. Pierre Normando Gomes da Silva juntamente com os alunos recém formados do período 2009.1. A iniciativa foi dada no ano de 2008 pelo professor, onde o mesmo lecionava junto a esta turma a disciplina Didática Aplicada à Educação Física. Ao final de uma jornada de mais de dois anos o presente trabalho foi concluído, com o objetivo de resgatar a ludicidade nas brincadeiras e na criação de brinquedos entre as crianças e em aulas de educação física nas escolas deste país.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Educação Física Escolar e o Verdadeiro Papel do Educador Físico

Se perguntarmos qual a primeira coisa que vem à cabeça dos brasileiros em geral, sejam pais ou alunos, quando pensar na seguinte pergunta: O que é a Educação física nas escolas? A primeira resposta de qualquer um deles é: Jogos e recreação. Mas, afinal, será que uma pessoa que passa quatro anos na faculdade de Educação Física só sabe ensinar esportes e recreação? Com certeza que não, e está muito longe de ser apenas isso! Os brasileiros têm uma visão distorcida do papel que o esporte e principalmente o educador físico desempenha na sociedade que além de ser desigual possui numa economia tão complicada. Somos assim, alienados de nosso corpo e claro, de uma parte significativa de nossa identidade. Fazendo isso, além de estarmos sendo irresponsáveis, estamos sendo também coniventes com o ensino precário de Educação Física que é oferecido às escolas e isso pode ser muito perigoso. O professor não ensina aos alunos o que é qualidade de vida. Não basta somente levar os alunos para quadra e dar uma bola pra que corram atrás. É preciso que eles saibam o por que de estarem correndo atrás da bola. Não é possível desenvolver toda a parte motora da criança e no adolescente somente na escola, mesmo porque o tempo é curto e as aulas são escassas. O importante é desenvolver a consciência e mostrar a importância de se praticar atividades físicas não só na escola, mas a vida toda. A criança passa todos os anos na escola correndo atrás de bola, disputando campeonatos entre as escolas, alguns não fazem nada, e quando se formam na escola, acabam não dando continuidade às atividades físicas e muitos se tornam adultos doentes e conseqüentemente infelizes. Somos feitos de matéria, mente e espírito, sendo assim, o indivíduo precisa ser desenvolvido como um todo e visto como um ser único. Com uma população cada vez mais sedentária e doente o governo acaba tendo que investir mais em doenças ao invés de incentivarem mais a população a ter saúde e isso vai muito além do que a mídia e os veículos de comunicação mostram. Estudos comprovam que fazer exercícios físicos moderados regularmente, além de prevenir doenças, também diminui a necessidade remédios, como os de PA (pressão arterial), por exemplo, para artrites, artroses e etc, o melhor remédio é exercício físico, para depressão, a mesma coisa, diabetes também e assim por diante. Logicamente que isso não é interessante para as indústrias farmacêuticas, por que se esses resultados fossem levado à população, seriam geradas muitas discussões a respeito do assunto. Enfim, o melhor remédio para a prevenção de doenças é deixar o corpo sempre em movimento, afinal, o que não usamos o nosso corpo atrofia, e isso vale para qualquer coisa, até para o cérebro! Já que o governo não toma nenhuma iniciativa, para mudar as aulas de Educação Física nas escolas, talvez essa iniciativa tenha que partir de outro lugar, principalmente do próprio educador físico. Se as aulas de Educação física nas escolas fossem eficientes no desenvolvimento motor e psicológico da criança, não haveriam tantas crianças, jovens, adulto e velhos doentes, sem um mínimo de informação sobre o corpo. Temos uma população que ainda acredita que velhice é sinônimo de doença, mas não é. O que causa mais doenças em adultos velhos é o excesso de sedentarismo acumulado. Vivemos na era de alienação de nosso próprio corpo e somos parte do problema. Temos uma população cada vez mais doente, e uma questão muito preocupante é o fato de se ter aumentado tanto o número de crianças hipertensas. Não culpo ninguém a não ser o próprio educador físico por essa imagem tão deturpada da profissão, tanto é que, se a Educação física não muda nas escolas, significa que são os próprio professores que se entregam ao comodismo de não ensinar conteúdos teóricos e de conhecimentos empíricos. É obrigação do educador físico contribuir para construção de uma nova forma de pensar no papel da educação física como profissão, área de conhecimento e disciplinas do currículo básico, ainda que não sejamos educadores físicos, mas somos cidadãos e muitas vezes, pais. Pensem nisso...